Com 50% do corpo queimado, vítima de incêndio em Patos morre em hospital de Campina Grande
Um incêndio de grandes proporções atingiu uma casa em Patos, no Sertão da Paraíba, deixando três pessoas da mesma família feridas, no último sábado (31)
Morreu na tarde desta quarta-feira (4) Maria Faustino Lucena, de 58 anos, uma das três vítimas do incêndio ocorrido na noite de sábado (31) em uma residência no bairro Santa Clara, no município de Patos. Ela estava internada no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande.
Segundo o boletim mais recente divulgado pela unidade hospitalar, Maria Faustino sofreu queimaduras em cerca de 50% do corpo e estava internada na UTI, sob ventilação mecânica, em estado grave. A equipe médica planejava reavaliar o quadro nos próximos dias, com possibilidade de reduzir a sedação, mas o estado de saúde dela piorou, e o óbito foi confirmado no início da tarde.
A outra vítima do incêndio, Kelly Keltylly Faustino Lucena, de 33 anos e filha de Maria, continua internada na UTI. Ela apresenta queimaduras em mais de 60% do corpo, incluindo face e membros, e permanece intubada. A paciente está sob monitoramento constante de uma equipe especializada em cirurgia plástica, além do acompanhamento do médico intensivista.
A terceira vítima, um bebê de 1 ano e 4 meses e filho de Kelly, foi internado na UTI Pediátrica e entubado após apresentar desconforto respiratório. Embora as queimaduras na criança não sejam graves em extensão ou profundidade, um edema facial comprometeu a via aérea, tornando necessária a intubação preventiva, explicou a médica Noadja Andrade. O bebê está hemodinamicamente estável, com sinais vitais dentro da normalidade, mas permanece sedada.
Sobre o incêndio
Na noite do último sábado (31), um incêndio de grandes proporções atingiu uma casa no bairro Santa Clara, em Patos, no Sertão da Paraíba, deixando três pessoas da mesma família feridas: a avó, sua filha e um bebê de 1 ano e 4 meses. O caso está sob investigação da Polícia Civil como incêndio criminoso qualificado. A principal suspeita é a mãe da criança, que também ficou ferida e teria discutido com o companheiro pouco antes do início do fogo.
